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O FILME: Se o mundo fosse perfeito, “Moulin Rouge – Amor em Vermelho” teria ganho o prêmio de melhor filme na última cerimônia de entrega do Oscar, mas infelizmente não vivemos em um mundo assim, e ainda por cima temos que nos sujeitar aos caprichos da indústria Hollywoodiana, que parece ter se esquecido a diferença entre uma obra genial (Moulin Rouge) e um filme careta e conservador (Uma Mente Brilhante, o grande vencedor).
Para quem sempre abominou filmes musicais, torna-se complicado achar as palavras apropriadas para elogiar um filmaço, ou melhor, uma Obra de Arte como “Moulin Rouge”, a mais espetacular produção cinematográfica dos últimos anos, um “tour de force” do diretor australiano Baz Luhrmann, que realizou um dos melhores trabalhos de direção do ano passado e nem sequer foi indicado ao Oscar – coisa de americano, acredite. É um filme perfeito, tecnicamente brilhante e com atuações dignas de aplausos (com destaque para Jim Broadbent, arrasador). Contudo, por se tratar de um musical, a força motriz são os números musicais, e é nestes que se encontra a grande “sacada” de Luhrmann, que utilizou obras atuais ao invés de reutilizar canções antigas ou compor canções originais, com exceção da belíssima “Come What May”, ignorada pela academia.

Como resultado, temos um filme musical envolvente, que em momento algum torna-se cansativo em razão do excesso de canções (o maior problema do intragável “Evita”, com Madonna). Como sempre, em se tratando de um filme revolucionário, muitos odiaram, mas gosto não se discute, e talvez esteja aí a razão de “Uma Mente Brilhante” ter levado o Oscar, pois é um filme fácil de ser digerido, com uma história convencional e sem um pingo só de criatividade, que ainda comete a heresia de brincar com uma doença séria e terrível, ou seja, produto feito para agradar as massas, o que “Moulin Rouge” em momento algum tem a intenção de ser.
A história da cortesã, Satine, que se apaixona pelo jovem escritor boêmio, Christian, é, desde já, uma das mais belas e comoventes histórias de amor já contadas no cinema, que como todo bom romance, deve enfrentar obstáculos para se concretizar. A perfeita química entre Kidman e Mcgregor é essencial para a credibilidade das cenas de amor, e em nenhum momento tornam as mesmas “piegas” ou “forçadas”, nem mesmo no espetacular e deprimente desfecho. É uma obra emocionante, que transborda de paixão e sentimento, que seu diretor sentia ao concretizá-la. Parabéns, Sr. Luhrmann. Muito obrigado por nos fazer acreditar que ainda existe criatividade dentro desta indústria capitalista chamada Hollywood.

O DVD: O melhor DVD já lançado em território nacional é o de “Star Wars: Episódio 1 – A Ameaça Fantasma” e o segundo é este DVD duplo, recém lançado, de “Moulin Rouge – Amor em Vermelho”, por coincidência ambos da Fox. A distribuidora já havia lançado, há cerca de dois meses, um DVD (rental) do filme, mas sem nenhum extra. Agora temos a oportunidade de conferir (e adquirir) este extraordinário filme em uma magnífica edição, essencial para qualquer coleção de respeito. Primeiro deve-se elogiar a Fox por ter inserido uma faixa com áudio em DTS, algo que nem o DVD de Star Wars possui.
Para se tornar um DVD perfeito, faltaram apenas legendar os comentários em áudio e um menu animado, pois apenas a introdução é animada. Com a impressionante quantidade de extras que acompanham o segundo disco, estes problemas quase passam despercebidos. A imagem é excelente, acentuando o espetáculo de cores que é o filme. O som, por sua vez, credencia-o como um dos melhores do sistema, perfeito. Quanto aos extras, no disco um, temos dois comentários em áudio. O primeiro com a participação do diretor, Luhrmann, a desenhista de produção, Catherine Martin, e o diretor de fotografia, Don McAlpine.

O segundo comentário conta com a presença dos dois escritores do filme, Luhrmann e Craig Pearce, infelizmente nenhum legendado. Finalizando os extras do primeiro disco, temos um especial denominado “Atrás do Veludo Vermelho: Uma visão interativa da História, Técnica e Artística de Moulin Rouge”, com detalhes sobre vários setores da produção. No disco dois temos uma abundância de extras de cair o queixo de qualquer fanático por DVDs: o obrigatório Making Of, excelente por sinal, com cerca de 26 minutos de duração; Os Astros, com entrevista com os cinco principais nomes do elenco; A História é sobre…, especial dividido em duas partes, uma entrevista com os escritores e outro em que o escritor, Craig Pearce, que faz uma leitura da abordagem inicial, explicando várias etapas por que passou o roteiro até chegar a sua concepção final;

A Sala de Edição, com uma entrevista com o diretor e com o editor, Jill Bilcok, e uma série de gravações inéditas, como a prévia nº 2 de “Come What May”, a prévia nº 1 de “Dance Across The Sky” (belíssima), “A primeira montagem do rap de Zidler”, em tempo lento, “A primeira montagem de Outside It May Be Raining até Meet The Boho’s” e “A pré-visualização da fada verde”; para encerrar, uma pré-visualização irônica do diretor com pedido de desculpa aos atores (hilário); A Dança, especial dividido em duas categorias: a) A Dança, dividida em entrevista com Baz, e uma série de especiais sobre as várias modalidades de danças, como o Tango, o Can Can, alguns com cenas estendidas e sistema multi-ângulo e b) Coreografia, com entrevista com o coreógrafo, John O’Connell, e um ensaio com os dançarinos, muito interessante e que merece ser conferido;

A Música, dividido em “A Jornada Musical”, entrevista com Fat Boy Slim, especial sobre o hit musical “Lady Marmelade” e o clip da ótima canção “Come What May”; O Figurino (que apresenta também especiais sobre outros setores da produção), abrangendo tudo sobre a concepção do figurino premiado pelo Oscar, com entrevista com a diretora de produção e produtora de figurinos, Catherine Martin, e uma série de documentários sobre efeitos especiais, projetos de cenário, produção gráfica e ainda entrevista com o figurinista, Angus Stradite, e o desenho de figurino das cortesãs, dos boêmios, das garotas do Can Can (ou garotas esplendorosas) e a lingerie do Tango; para finalizar, uma série de materiais publicitários, como fotos, cartazes de cinema, spot musical da trilha sonora e três trailers de cinema, dois de “Moulin Rouge – Amor em Vermelho” e um de “Romeu + Julieta”, outro filme famoso de Luhrmann. E ainda como se não bastassem os extras, há uma série de especiais escondidos no segundo disco, cerca de 13, para ninguém reclamar.
Ufa! Acredite: para assistir tudo isto é bom se programar, são extras que não acabam mais. Junto com o DVD de “Star Wars: Episódio I”, este é um exemplo claro de um produto que beira a perfeição, pois só faltaram legendas nos comentários em áudio (Star Wars é o único DVD Fox que possui comentários legendados, o que o torna superior), pois todos os outros extras (com exceção dos trailers) são legendados em português.

Parabéns para a Fox por nos presentear com este maravilhoso lançamento, apenas esperamos que ela continue neste caminho, sempre melhorando a qualidade de seus produtos.

O FILME: Como já é de conhecimento geral, “Efeito Colateral” seria lançado no mercado americano por volta de setembro do ano passado, mas o fato de ter como pano de fundo o terrorismo, foi adiado indefinidamente pela Warner, chegando aos cinemas mundiais apenas neste ano. Mesmo utilizando-se de um tema atual, “Efeito Colateral” não fez o sucesso almejado, acrescentando à carreira de seu ator principal, Arnold Schwarzenegger, um novo fracasso de bilheteria.

O filme é uma legítima ode ao heroísmo do cidadão comum perante às adversidades que lhe são impostas.

Arnold interpreta um bombeiro que tem sua família aniquilada por um atentado terrorista, e parte para a vendeta, sem o auxílio do governo de seu país. O maior problema do longa é justamente o fato de colocar o terrorismo e seu mecanismo, o joguete político dos militares americanos e outros assuntos mais sérios e infinitamente mais interessantes, como o financiamento dos terroristas pelo tráfico de drogas, em segundo plano, dando atenção apenas à vingança pessoal do protagonista contra os autores do atentado, que, por sinal, é o legítimo “terrorista padrão” de filme americano. Ao invéz de possuir nacionalidade Árabe, é Colombiano.

Outro ponto contra o filme é o fato que o mesmo se leva a sério demais, mas chega a ser impossível conter o riso em algumas cenas, como na abertura do longa, com Arnold salvando uma velhinha de um incêndio (para deixar claro que ele é um herói no sentido estrito da palavra). Outro erro do roteiro é facilitar, de forma absurda, as coisas para seu personagem, como o “casual” encontro na prisão colombiana com um personagem que possui exatamente o que ele necessita para infiltrar-se na região onde encontram-se os terroristas. O desperdício de bons atores também é uma constante durante o filme, como o caso de John Turturro (o companheiro de cela de Arnold) e a participação mais ridícula de todas, John Leguizamo, que faz um traficante que morre em menos de 10 minutos em cena.

O desfecho também chega a ser ofensivo para o espectador, com uma explosão que vai contra todas as leis da física e ainda uma patética e desnecessária luta final, acredite, hilária. De bom apenas, a revelação da identidade do vilão principal, e só. Apesar dos envolvidos declararem que o filme não foi modificado devido ao atentado de 11 de setembro, fica claro que sofreu alterações, pois só para se ter uma idéia o ato terrorista inicial se dá com uma rapidez impressionante, abalando todo o aspecto emocional da história.

O roteiro deveria trazer mais cenas com Arnold e sua família, e a idéia de fazer um começo acelerado prejudicou demais o todo, além de tirar muito da seriedade do filme. Claro que em se tratando de um filme do mesmo diretor do ótimo “O Fugitivo”, há boas cenas de ação (como a do rio e a da briga entre as minas) e de suspense (como a da cobra e a já citada revelação final), mas isto é muito pouco se levarmos em conta que Arnold já realizou filmaços de ação como “True Lies” e “O Exterminador do Futuro”. Parece que o astro está com dificuldades em encontrar bons roteiros… Já é o terceiro projeto dele que fracassa, e seu próximo projeto está com pinta de tudo ou nada. Se “O Exterminador do Futuro 3” der certo, com certeza tudo vai se normalizar.

O DVD: A Warner está começando a olhar para os desejos dos consumidores e vêm legendando os extras de seus títulos, com exceção do discriminado comentário em áudio. Só falta a distribuidora adotar como modelo padrão de tela o widescreen para se firmar como uma das melhores do mercado (comentário de quem ainda não assimilou “Onze Homens e um Segredo” e “Harry Potter e a Pedra Filosofal” terem sido lançados em versão standard – tela cheia).
O menu do DVD é estático e musicado. Quanto ao filme, temos uma ótima qualidade de imagem e um som perfeito, principalmente nas cenas de ação. Dentre os extras, há um comentário em áudio com a participação do diretor Andrew Davis (não legendado), cenas adicionais legendadas (cerca de 8 minutos de duração) – algumas alternativas, incluindo duas cenas que particularmente considero boas e deveriam ter sido incluídas na
metragem original, uma na noite anterior ao ataque ao campo terrorista, explicando minuciosamente o plano dos militares e outra mostrando o resultado do ataque -, um razoável Making Of legendado (cerca de 15 minutos), com comentários de Arnold e do diretor, revelando também que o filme foi todo rodado no México, em regiões semelhantes à Colômbia. Pena que este especial não revela como foram realizadas algumas das mirabolantes cenas de ação, sobretudo a de Arnold enfrentando as correntezas de um violento rio.

Temos ainda um documentário legendado (cerca de 8min40), sobre o tema “Terrorismo” e a importância de um filme destes no atual momento histórico, com Arnold e o diretor Davis falando sobre o atentado de 11 de setembro e o heroísmo dos bombeiros. Complementando os extras, o sempre presente trailer de cinema (não legendado).

Um bom DVD, que está longe de ser excepcional, mas que só por possuir legendas em alguns de seus extras e vir em imagem widescreen já merece uma conferida, ainda mais por aqueles que apreciam este gênero de filme, com péssimos roteiros e interpretações, mas algumas bem realizadas cenas de ação.

O FILME: Mais um filme sobre roubos bem planejados. Assim como o fraco “A Armadilha” e o excelente “Onze Homens e um Segredo”, “A Cartada Final” se encontra no intermediário, mas merece atenção especial por contar com a presença de 3 excelentes atores (De Niro, Norton e Brando), direção inspirada (mas não adequada) de Oz e um roteiro que se não chega a empolgar, pelo menos não ofende a inteligência de quem o assiste.
Ladrão profissional que resolve se aposentar, decide roubar um valioso cetro, avaliado em 30 milhões de dólares. Para isso terá que, pela primeira vez em sua carreira, atuar com um parceiro, um ladrão novato. É um filme pontuado por uma bela fotografia, que ganha pontos pela competente trilha sonora do oscarizado Howard Shore. Apesar de sua competência habitual, Frank Oz não é muito experiente no gênero policial, resultando em um filme que por um lado tem cenas de extrema tensão, por outro há cenas totalmente superficiais, como o desnecessário e nada comovente romance entre o personagem de De Niro e Ângela Basset, que parece ter caído de pára-quedas no meio da trama.

Oz tem melhor sorte quando dirige comédias. Basta conferir “Nosso Querido Bob” e “Os Picaretas”. Com justiça, dois dos melhores filmes cômicos dos últimos anos. Quanto às atuações, em se tratando de um elenco composto por 3 dos melhores atores em atividade, o resultado não poderia ser outro, senão extremamente positivo, com destaque para Brando, que estava devendo aos seus fãs uma interpretação que justificasse sua fama.

O DVD: Quando se trata de DVDs da Paramout, o consumidor pode ter uma única certeza: extras legendados em português.
“A Cartada Final” não foge da regra, com direito a um bom menu animado e musicado. O som e a imagem estão excelentes, justificando os elogios recebidos pela sua bela fotografia. O DVD não possui muitos extras, mas cumprem com sua função de trazer maiores informações sobre a realização do longa. Há um Making Of com aproximadamente 12min20s, cujo maior defeito é mostrar muitas cenas do filme em detrimento de mais entrevistas, com destaque para o comentário de um dos produtores que, segundo ele, um encontro histórico entre 3 ótimos atores é algo que pode nunca mais voltar a acontecer;

3 cenas cortadas, uma delas estendida, que realmente nada acrescentam ao filme; Trailer de cinema, único extra não legendado e comentário em áudio de diretor (quase sempre o melhor extra que um DVD pode desejar, ainda mais quando está devidamente legendado, como é o caso deste). A maior crítica se refere a sua comercialização, pois a partir deste produto, a Paramount é mais uma das majors a trabalhar com o sistema Rental, algo que desagrada o consumidor final.

“A Cartada Final” é um bom filme para se adquirir, ainda mais se você é fã do gênero. O jeito é aguardar o lançamento em Sell-Thru.

O FILME: Talvez em razão da exposição de Renée Zellweger na mídia, com uma recente indicação ao Oscar e pelo grande sucesso de “O Diário de Bridget Jones”, a Universal está lançando este mês, com atraso, um dos melhores filmes independentes do ano 2000, “A Enfermeira Betty”, uma comédia que foge um pouco dos padrões Hollywoodianos (entenda-se comédias tolas e vazias), transformando-se em uma pérola para todos aqueles que apreciam um programa divertido e inteligente, com alguns momentos engraçados e outros, por sua vez, chocantes.
É um filme valorizado pelo ótimo elenco e por um roteiro brilhante. Betty é uma garçonete que leva uma vida sem sentido e sem maiores pretensões, além de ser casada com um sujeito da pior estirpe. Sua única alegria é assistir uma novela (uma mistura de E.R. com as novelas mexicanas), sendo admiradora do ator que interpreta um cirurgião na mesma. Quando ela presencia o brutal assassinato de seu marido, sofre um lapso de memória e acha ser uma antiga noiva do tal cirurgião fictício, e parte, de carro, pelas estradas americanas, com o objetivo de se encontrar com ele, além de ter os dois assassinos a perseguindo, pois dentro de seu carro há uma mercadoria misteriosa. Renée ganhou o Globo de Ouro no ano passado por este filme e, modéstia à parte, ela está muito melhor que em Bridget Jones, pelo qual foi equivocadamente indicada ao Oscar este ano.

Mas, como sempre, em se tratando de um filme que conta com a sorte de ter Morgan Freeman no elenco, ele é o grande destaque, fazendo um assassino frio e calculista, que acha tempo para reavaliar seus sentimentos quando descobre estar apaixonado por Betty, e que abrirá os olhos desta sobre sua vida. Definitivamente não é um filme para todos os gostos, ainda mais para aqueles que se chocam com cenas de extrema violência, mas para aqueles que abominam os produtos vindos da terra do cinema, vale a pena dar uma espiada neste filme, pois ele merece.

O DVD: Depois de conferir o DVD de Betty, é difícil não ficar furioso com a Universal, pois filmes com muito mais apelo comercial do que este foram lançados em versões medíocres e sem seus extras legendados. Betty não. Muito pelo contrário, trata-se de um DVD caprichado, com seus extras todos legendados (com exceção do trailer de cinema), incluindo até mesmo suas duas faixas de comentários em áudio. O menu é estático, retratando a capinha do disco. Som e imagem não merecem maiores atenções, mas só o fato de possuir formato de tela Widescreen já conta pontos.
Dentre os bons extras, temos as já citadas faixas de comentários – uma delas pertence exclusivamente ao elenco e a outra aos realizadores, que se conformam com o fato que a chocante cena do assassinato do marido de Betty deve ter prejudicado muito a aceitação do filme. Há ainda o trailer de cinema, cenas inéditas, algumas destas muito boas, como a cena no caminhão e a do tiro na cabeça, cortadas por serem muito pesadas.

O melhor extra é, sem dúvida, uma compilação de todos os episódios da tal novela que são exibidos no decorrer do filme (26 min). Apenas a cena de abertura da novela já consegue fazer com que aquele que assiste chore de tanto rir, com Kinnear fazendo uma expressão canastra da pior qualidade. Bom produto para ser conferido, e não esquente se não conseguir achar o filme engraçado. Com certeza os extras dos episódios da novela, por si só, já valem o valor da locação. É um DVD direcionado primeiramente apenas para locação, com previsão de relançamento após três meses de desembarcar nas locadoras.

O FILME: Como Cães e Gatos inicia bem, tem algumas cenas divertidas que farão a alegria da garotada e efeitos especiais que se não chegam a ser brilhantes, pelo menos cumprem com sua função. O grande problema é que lá pelos 30 minutos finais ninguém dá mais a mínima para o que pode vir a ocorrer.
A trama do filme, que tem como base uma boa idéia, mostra a eterna luta de cães e gatos, mas de um ponto de vista diferente, pois ambas as espécies travam suas batalhas utilizando tecnologia, armamentos e, ainda por cima, falam como os humanos. É um filme de 007, só que no lugar de James Bond temos um cão Beagle. Porém, aquilo que poderia ter sido uma festa completa, com cenas engraçadíssimas se atropelando uma após a outra, perde o pique quando surge na trama uma crise familiar forçada, que só serve para quebrar o ritmo.

Como Cães & Gatos

Temos a eterna falta de atenção de um pai para com seu filho, a trágica cena do “será que morreu?” no final, a criança chata de sempre e a mão histérica que não poderia faltar, ou seja, clichês demais em um só filme, o que só piora a situação por se tratar de um produto direcionado às crianças, tornando tudo muito mais forçado e emotivo. Vale a pena assisti-lo por duas cenas em particular, a dos gatos ninjas invadindo a casa e pela luta de dois cães contra um agente felino russo. No mais, um filme que só fará a cabeça das crianças, pois os pais deixarão seus filhos sozinhos na frente da televisão. Como foi um sucesso nos EUA, podemos esperar uma continuação.

O DVD: O DVD possui menus estáticos (dois diferentes no caso deste DVD, um para os gatos e outro para os cães).
A imagem é boa, mas com certeza se o formato fosse widescreen teríamos uma qualidade melhor. O som também esta dentro do padrão e é realçado nas cenas de ação. Dentre os extras temos: comentário em áudio do diretor; especial da HBO com 14 minutos, que apesar da curta duração, mostra alguns detalhes interessantes da produção; ensinando novos truques a um novo cão, com 6 minutos – outro especial, desta vez exclusivo, sobre o adestramento dos animais;

trailer de cinema; 2 especiais com cerca de 1 minuto cada, mostrando engraçados erros de gravação e outra versão para o discurso de dominação exibido pelo gato branco; comparação de Storyboards, com as cenas em movimento acompanhadas pelos desenhos que as originaram. Todos os extras são legendados em espanhol. Mesmo não se tratando de um grande filme, é um bom lançamento da Warner e se houvesse a opção de imagem wide, legendas em português nos extras ou ainda dublagem em português (para as crianças), seria um DVD ainda melhor.

Engana-se fortemente quem pensa que escrever uma aventura é tarefa fácil.

Na grande verdade? Escrever uma boa história com aventura e emoção vai demandar uma quantidade grande de cenários, situações e personagens diversificados e bem aproveitados.

Hoje em dia, pelo menos, existe um esforço considerável dentro dos romances épicos para conseguir transportar seus respectivos leitores para outra épocas, reinos e outras terras.

Felizmente, existe uma grande quantidade de livros de aventura disponíveis no mercado. Porém, grande parte deles desejam a desejar em alguns quesitos importantes na narrativa. Caso você realmente esteja interessado em escrever uma boa história de aventura, tente prestar atenção em todos os pontos que serão abordados neste artigo.

Como escrever um livro ou roteiro de cinema

Para começar, imagine que a imagem do herói e vilão é o principal ponto em todas as histórias de aventura.

Este tipo de romance vai exigir que o herói tenha alguns atributos gradativos durante sua jornada, tais como:

  •         Nobreza (dependendo da história);
  •         Inteligência;
  •         Caráter (inicial ou construído);
  •         Força.

Tudo isso vai significar que o herói necessita destas características, podendo ser alcançadas ou já iniciadas dependendo da narrativa. Para você conseguir aproximar todos os seus leitores, por exemplo, o herói vai precisar ter um tipo de ausência de alguma características.

– Ué, mas o personagem principal precisa ter deficiências?

CLARO QUE PRECISA!

Seu herói precisa ter defeitos, aproximando-o do “real”. Quer um exemplo? Vamos pegar uma obra que é utilizada até hoje entre os jovens de todas as idades: a Caverna do Dragão (Dungeons and Dragons).

Na história, existem alguns jovens que foram transportados para uma realidade/dimensão alternativa, tendo que lutar contra monstros e passar por diversas aventuras para conseguirem voltar para o mundo real.

Se todos os jovens fossem heróis perfeitos, por exemplo, não seria tão difícil. No entanto, todos eles possuem uma série de defeitos, resultando na união e aprendizado gradativo para conseguir superar todas as suas dificuldades. Tudo isso acaba unindo os leitores para a obra, gerando sempre mais interesse.

Nunca se esqueça que seu herói sempre vai precisar de um vilão para lutar. Com isso, seguindo o mesmo tipo de raciocínio, tente também estabelecer características para os seus vilões, aproximando-os ainda mais dos leitores. Pense que cada aventura vai exigir alguns cenários que sejam impactantes, gerando sempre desafios. Por conta disso, tente colocar um agrupamento de vilões para serem desenvolvidos gradativamente.

O que é Enredo e Estrutura?

Sua narrativa de aventura tanto para a leitura comum quanto para adaptação cinematográfica deverá ser sempre muito bem amarrada e isenta de furos.

Pense que, quando a jornada começar, seu herói deverá passar por diversos eventos que vão conduzi-lo para um agitado e empolgante final, devendo estar interlgado com eventos passados de alguma maneira. Além disso, deverá haver um tipo de lógica dentro dos seus acontecimentos junto a dramas que aumentem ainda mais as tensões atuais. Quer uma dica? Coloquem personagens tendo uma série de atitudes emocionais.

Quanto sua obra ainda está no período de construção da história, seus personagens deverão levar sempre em consideração os pontos mais racionais.

Considerando mais os livros que sejam mais focados em ações, é interessante desenvolver um esboço de estrutura que seja mais completa e que decorra durante algumas passagens. Para isso, definir uma sequência onde os heróis vão ter a ganhar e a perder torna-se essencial para guiar os eventos para algo ainda mais impactante. No entanto, evite criar situações de perigo onde prejudiquem, sem nenhum tipo de volta ou com possibilidade de furo, seu personagens principal. Não se esqueça que ele sempre deverá se livrar das situações da maneira mais plausível possível de acordo com a estrutura de mundo que criou para o mesmo.

Fuja sempre dos clichês

Sempre que você for escrever um livro, um roteiro ou qualquer outro tipo de ensejo que envolva a linha de aventura, é sempre muito importante não cair no problema de repetir diversos clichês que os livros, desde os tempos mais primórdios, acabam por cair. Muitas destas obras, por exemplo, já foram colocadas várias vezes em livros, cinemas e TV, dando bastante dor de cabeça para as pessoas que já não aguentavam mais estes projetos.

Tente sempre surpreender seus leitores na conclusão de algum capítulo, estimulando a curiosidade e atenção para tudo que ainda está por vir.

Você já se imaginou escrevendo um roteiro completo direcionado para a criação de um filme? Sei que parece coisa de outro mundo! Afinal, principalmente em Hollywood, os roteiristas demoram muito tempo para concluir qualquer ideia, além de serem sempre auxiliados por sua equipe. Porém, venho te dar a boa notícia: é muito menos complicado do que realmente é.

Um roteiro, também chamado simplesmente como script, é um tipo de guia com escritas encenadas. Cada uma dessas cenas deverá conter uma cena de acordo com a ideia do roteirista. Nesta fase, quanto mais detalhes o roteiro tiver, melhor será a execução da ideia.

Quer saber melhor sobre o que o roteirista faz exatamente? Basta ver o vídeo abaixo:

Entendeu? Para te ajudar ainda mais referênte ao entendimento e iniciação dos conceitos de roteiro, preparei este artigo com algumas dicas que vão te dar um horizonte incrível para começar a escrever seus próprios roteiros. Anotem aí:

Quais são as etapas que o roteiro deve seguir

Antes de continuar, tenha sempre em mente que não trata-se de um processo rápido.

Você já viu aqueles filmes ou desenhos onde um ator, interpretando um roteirista, ameaça diversas e diversas folhas até conseguir escrever algo que o agrade. Pois é, está é a vida de um roteirista.

Começar com um personagem em mente, por exemplo, é uma boa estratégia, mas você sempre deverá definir qual é a personalidade dele antes de mais nada. Dentro disso, procure imaginar quais seriam suas ações de acordo com determinadas situações. Dependendo como for, a história pode se formar a partir daí.

Trabalhando com a Master Scene

A Master Scene é um padrão utilizada atualmente por diversos roteiristas sendo, em premissa, um tipo de escrita destinada a roteirização.

Esta técnica é dividida por etapas, tais como:

  •         Ideia

É aqui que seu roteiro vai ser início de acordo com uma idéia, fato, evento ou qualquer outro elemento que provoque a mente criativa do escritor;

  •         Logline

Nesta etapa, sua etapa começa a ganhar alguma forma e você já pode definir como vai ser o seu protagonista baseado no conflito central da trama.

Você deverá apresentar o protagonista para a história, junto ao seu objetivo e seus claros obstáculos. É também aqui que seu personagem não deve apresentar um nome de fato, sendo preciso defini-lo somente em etapas posteriores.

Esta etapa é importante para sempre lembrar qual é a parte mais importante da história: a história, personalidade e conflitos do personagem principal (protagonista);

  •         Storyline/Sinopse

Ela tem o objetivo de aprofundar a descrição do seu personagem de acordo com o conflito. No geral, pelo menos, os roteiristas colocam apenas cinco linhas para descrever, mas você pode passar disso se quiser, contanto que você consiga apresentar todo o conflito para desenvolvê-lo posteriormente.

Dentro da linha profissional, existe a consideração onde a diferença entre a sinopse e a storyline é colocada em pauta. Para alguns, a sinopse é uma versão ainda mais longa, enquanto a anterior é algo prévio;

  •         Argumento central

O argumento poderá ser diversas páginas.

O que estou falando é, basicamente, o motivo no qual a história vai fazer sentido de acordo com o capítulo. É correto afirmar, por exemplo, que esta etapa é a base para o desenvolvimento de qualquer roteiro contendo ações, falas, pensamentos e objetivos de cada parte descrita.

A história do cinema no Brasil começa a muito mais tempo do que você imagina, até mesmo antes dos anos 90.

Falando mais precisamente, tudo começou em julho de 1896 após a primeira exibição de cinema no país, sendo na grande cidade do Rio de Janeiro. O filme escolhido foi dos irmãos Lumière, chamado de “Saída dos Trabalhadores da Fábrica Lumière”.

Dentro do mundo do cinema, não tem como não lembrar dos irmãos Lumiére dentro da criação do conceito e aplicação da obra.

Cinema brasileiro em ação

Sua origem foi, teoricamente, em 1887 após a exibição do primeiro filme em nosso país. Tudo isso foi possível graças ao esforço dos irmãos italianos Paschoal Affonso e Segredo, não existindo em momento algum de colocar seus objetivos em prática.

Estes dois foram os primeiros no Brasil a utilizar a sétima arte, sendo considerados os primeiros cineastas de todo nosso país. Eles até conseguiram gravar a Baía de Guanabara em 1898. Incrível, não é?

Logo no próximo ano, Segreto conseguiu realizar uma grande filmagem na cidade de São Paulo durante a celebração da unificação da Itália. Porém, foi somente depois que nossa querida cidade de São Paulo conseguiu ter a sua primeira sala de cinema oficializada no Brasil junto ao Italiano Vitor di Maio.

Logo de começo, alguns problemas foram surgindo gradativamente durante a produção do cinema em nosso país: um deles, por exemplo, foi a constante falta de eletricidade, sendo resolvida somente anos depois da implantação da Usina Ribeirão de Lages no Rio de Janeiro. Foi somente depois deste acontecimento que os números das salas conseguiram crescer muito dentro da cidade. Para você ter uma ideia, foram feitas mais de vinte salas de exibição.

Cenário de cinema no Brasil

Infelizmente, principalmente no Brasil, o cinema é um pouco subestimado.

Tudo que vem fora de Hollywood é visto com olhos tortos, uma vez que tais trabalhos não garantem a qualidade necessária para serem divulgados.

O Brasil tem ótimos filmes e, com toda a certeza, chegaremos no topo.

Hoje vim aqui falar pra vocês sobre Desventuras em Série, uma série que conta sobre uma série de desventuras de três personagens bem singulares e um vilão bem abobalhado (e mau, do jeitão dele).
Essa série é baseada nos livros de Lemony Snicket (pseudônimo de Daniel Handler) e no filme lançado em 2004 e conta uma história nada feliz de três crianças que passam perrengues danados durante a série inteira. Inclusive, achei que o mais interessante de tudo foi que a Netflix fez uma campanha contrária à série, avisando, desde sempre, que ela não continha cenas felizes e que é somente desgraça a parada toda.

Acredito que tenha dado tão certo, porque temos o costume esperar um final feliz e assistimos cada segundo na expectativa de que algo bom aconteça. Vou contar pra vocês que me pregaram muitas peças durante as cenas, achava que a hora boa ia chegar. Não chegava.

Gostei muito da forma com que a história é levada: temos um narrador!!! Eu adoro isso, foge do padrão! Durante toda a história, alguém (no caso, o autor, interpretado por Patrick Warburton) vai dando deixas e ligando informações pra que a história siga a diante.

Os personagens parecem ter sido construídos de forma bastante cuidadosa, também. Temos a Violet, que é uma garota de 14 anos com uma inteligência incrível que consegue fazer a nova estátua da liberdade com uma meia e um pó de café, se quiser; O Klaus, irmão do meio, que devora livros e por isso tem sempre informação necessária guardada na cachola (o que ajuda muito a Violet a completar os pensamentos e criar as invenções); E temos a Sunny, um bebê bem fofinho, que faz apenas resmungos durante a série inteira, mas é traduzida com frases, muitas vezes, complexas, o que traz um certo humor nas cenas mais sombrias.

Além dos três, temos o vilão da porra toda: Conde Olaf. No filme ele é interpretado pelo Jim Carrey, mas aqui é interpretado pelo Neil Patrick Harris, que traz um personagem ainda mais sombrio e maléfico do que o do filme.

A trama gira em torno da busca de novos tutores para os três irmão depois que, supostamente, os pais morreram num incêndio. O Conde Olaf tenta, de todas as formas, conseguir a guarda das crianças pra colocar as mãos na grana, mas é um personagem bem burrão e que só faz as famigeradas cagadas, além de ser extremamente egocêntrico. As crianças passam por uma série de tentativas de encontrar alguém para cuidá-las, mas o Conde acaba com todas as tentativas e faz uma zona na história toda. E a história, apesar de sombria e sem momentos felizes, consegue trazer um Q bem característico de humor, o que deixa leve a sequência pesada de desgraças.

Comparando o filme com a série, achei os dois bem válidos, uma adaptação muito bacana (não li os livros, me julguem). Mas achei o cenário da série mais legal. Talvez pela liberdade de tempo, eles tenham podido explorar mais objetos de cena e etc. Os figurinos, a maquiagem, toda a fotografia traz à tona o clima da triste história. Como se algo fosse colorido, mas já estivesse apagado. Achei muito legal a forma com que todo o visual passa o drama com uma pitada de humor.

Enfim, assisti a série em 3 dias (os episódios tem por volta de 40 minutos e a primeira temporada tem 08 episódios, no total) e fiquei realmente sem reação quando percebi que tinha acabado. Não sei se pela sensação de que algo bom realmente poderia acontecer e ainda não havia acontecido, ou se porque a história te prende pela beleza e cuidado da fotografia, como eu já contei pra vocês.

Eu adorei a série e se você gosta de filmes, séries e histórias “não tão pé no chão”, e de algo mais teatral, acho que deveria se entregar à Desventuras em Série. Ela é, de certa forma, mágica e eu acho mesmo que vale a pena pra quem tem esse gosto mais peculiar pra filmes e séries.

E aí, vocês já assistiram? Me contem o que vocês acharam e me dêem mais dicas de o que assistir agora que meus dias ficaram mais vazios sem as Desventuras.

Um beijo, dears.

Eu demorei um tempão pra assistir essa terceira temporada de Black Mirror porque, na real, estava numa onda de preguiça extrema para acompanhar séries, filmes e qualquer outra coisa que exigisse muito tempo da minha atenção. Não foram tempos fáceis para quem sofre de ansiedade, mas as coisas melhoraram desde então e, nessas minhas férias, resolvi dedicar uma tarde inteira para assistir aos seis episódios do seriado. E o que eu tenho a dizer é: do caralho. 

Encerro meu post aqui, bjs. 

Aloka rs 

Eu resolvi me despir de qualquer compromisso anti-spoiler, e resolvi comentar episódio por episódio com as minhas impressões sobre. Se você não entendeu, aviso: CONTÉM MUITOS SPOILERS.

EPISÓDIO 1: NOSEDIVE

Nosedive é o episódio que eu mais curti e mais odiei ao mesmo tempo. Eu amei porque a estética e a narrativa foram impecáveis, na minha opinião. Eu amo a personagem da Bryce Dallas Howard, da trajetória dela durante o episódio e como ela termina no final. O que eu odeio nesse episódio é o quanto ele é parecido com a nossa realidade, só que, claro, num nível muito exacerbado de como curtidas tem importância no mundo real. Ele parece muito longe do que vivemos, mas, falando sério, o quão longe realmente é? 

Minha parte favorita é quando ela se liberta e fala todas as merdas e palavrões que tem vontade, dando um foda-se para sua pontuação que vai lá pro ralo. Diva rs

 

EPISÓDIO 2: PLAYTEST

Eu adoro um bom filme de terror – ruins também -, então esse episódio veio muito bem. Eu simplesmente AMEI, e posso dizer que foi meu favorito. Os plot twists que tem nele me deixaram boquiaberta, e apesar de não achar que tem tanta reflexão assim embutida, eu adorei e fiquei com um baita medo de imaginar um futuro com jogos de realidade virtual tão reais. rs

EPISÓDIO 3: SHUT UP AND DANCE

Esse não é um episódio feito pra dar medo, mas me deixou de cabelos em pé. Toda a questão de ameaças de revelar segredos horríveis e a pessoa ficar à mercê de alguém parece muito tenebroso pra mim, mas o final me fez ficar extremamente pensativa e me questionar o quão vilão e mocinho cada um desse episódio realmente era. E o quão tênue é essa linha na vida real, ainda que num nível bem menos agressivo. É aquele lance de que toda história tem dois lados. E aquele lance também de fazer justiça com as próprias mãos. O quão justo ou injusto isso pode ser?

 

EPISÓDIO 4: SAN JUNIPERO

O famigerado episódio San Junipero, aquele que fez a cabeça de todo mundo e foi muito falado nas redes sociais… Foi ele mesmo que no começo achei chato pacaraio. Eu não curti a Yorkie (Mackenzie Davis), só a Kelly (Gugu Mbatha-Raw) apesar de achar mega clichêzona, e já estava cogitando a idéia de passar pro próximo episódio quando, boom, o primeiro plot twist acontece. Quando Yorkie começa a mudar as décadas para encontrar Kelly na mesma cidade, o episódio finalmente me ganhou e foi só aí que deu pra entender a tecnologia que fazia ser um episódio de Black Mirror e não de uma série qualquer. O segundo plot twist foi demais também, melhor até que o primeiro, e apesar do final ser previsível, foi merecido. Não tem como terminar o episódio sem amar as duas. <3

 

EPISÓDIO 5: MEN AGAINST FIRE

Foi o que achei mais chato na maior parte do tempo, mas valeu demais pela cena final. Infelizmente tem que assistir inteiro pra conseguir entender e ter a reação de “wtf” com o plot twist. Se não fosse isso, eu podia garantir que os 45 primeiros minutos eram descartáveis. rs

 

 

EPISÓDIO 6: HATED IN THE NATION

Eu adoro um bom crime, então esse é outro episódio que caiu como uma luva. Ódio e linchamento online também são questões muito presentes nos dias de hoje e que me fazem me questionar o quão justo pode ser qualquer um dos dois. Ainda não cheguei à uma conclusão. 

A primeiro momento achei que o caso seria solucionado de uma forma previsível, mas graças aos bons roteiristas do seriado, eu me enganei. Mesmo achando o lance das abelhas eletrônicas pífio, eu adorei o desenrolar da trama, e ver a Kelly Macdonald atuando, depois de vê-la só uma vez há anos, em Trainspotting, foi um prazer. 

 

VEREDICTO

Melhor episódio: Nosedive

Pior episódio: Men Against Fire

Episódio mais fofo: San Junipero

Meu episódio preferido because of reasons: Playtest

E vocês? O que acharam da terceira temporada de Black Mirror? Qual foi seu preferido? Me conta!